Criança e Adolescente
26/02/2014
EDUCAÇÃO - Número de matrículas cai, mas governo nega evasão
Educação. Censo da Educação de 2013 revela queda 1% no número de alunos que entraram na educação básica.
MEC afirma que índice está de acordo com taxas de natalidade, mas ainda vê ensino médio como principal gargalo.
Educação em tempo integral teve o maior crescimento no ano passado
(Foto de Ricardo Marques / Metro Brasília)
Veja também:
• Censo MEC 2013
• Crescimento no "horário integral"
• Referências
O número de matrículas na educação básica ficou praticamente estagnado no ano passado e atingiu o menor índice dos últimos sete anos. Na primeira edição do Censo Escolar, em 2007, houve 53 milhões de novos alunos em escolas públicas e privadas. Em 2013, foram 50 milhões - queda de 1% em relação ao ano anterior. O MEC (Ministério da Educação) afirma que o resultado aponta para índices de estabilidade no ensino acompanhando as taxas de natalidade e não um quadro de evasão escolar.
"O número de brasileiros que nasce a cada ano está caindo. Então, o grupo que entra nas escolas é um pouco menor", justificou o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Francisco Soares.
Gargalo
O ensino médio, porém, é considerado o principal problema da educação brasileira. Somente no ano passado houve 64.037 matrículas a menos do que em 2012.
"O ensino médio é um problema histórico que está mudando. As taxas de aprovação no ensino médio, principalmente no primeiro ano, estão em torno de 70%. Esse é o gargalo", afirmou o presidente do Inep.
O MEC, porém, avalia que os alunos que saem no ensino fundamental, etapa anterior ao ensino médio, podem estar migrando para cursar o ensino profissionalizante ou, até mesmo, a educação de jovens e adultos.
Ensino integral
Com um investimento de R$ 2 bilhões, o ensino integral teve o melhor desempenho no ano passado. Pela primeira vez, ultrapassou os 3 milhões de matriculados. No turno extra, o aluno tem reforço em disciplinas como matémática e português, além de fazer atividades nas áreas de cultura e esportes.
Números
• 2,73 mi de crianças de até 3 anos foram matriculadas em creches - um crescimento de 7,45% em relação ao ano anterior.
• 4,8 mi de alunos com idade acima de 4 anos entraram na préescola, alta de 2,22% na comparação com 2012.
• 8,31 mi foram matriculados no ensino médio em escolas públicas e privadas em 2013. Queda de 0,8% em relação a 2012.
• 3,17 mi matrículas de tempo integral foram feitas somente no ano passado, um crescimento de 139% entre 2010 e 2013.
Metro Brasília
[Fonte: Metro Curitiba - 26/02/2014 - Edição nº 711, ano 3 - Pág. 9]
Ministério da Educação divulga resultado do Censo 2013
Entre 2012 e 2013, o número de estudantes matriculados no ensino integral cresceu 46,5%.
O Censo de 2013 revela que, desde 2010, o número de matrículas em educação integral no ensino fundamental cresceu 139%, chegando a 3,1 milhões de estudantes. Os resultados foram apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira (25).
Entre 2012 e 2013, o número de matrículas no ensino integral na rede pública cresceu 46,5%. Os números foram divulgados pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares. Também participaram da coletiva o ministro da Educação, Henrique Paim e a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Yvelise Arcoverde.
Cabe ressaltar um indicativo de qualidade entre os dados apresentados: do total de 3.171.638 (três milhões, cento e setenta e um mil e seiscentos e trinta e oito) alunos matriculados em tempo integral, 3.079.000 (três milhões e setenta e nove mil) estão em escolas públicas.
Esforços e resultados
O aumento de alunos no ensino integral é atribuído à ampliação do Programa Mais Educação, criado pelo Ministério da Educação para incentivar as secretarias estaduais e municipais de educação, com a transferência de recursos federais, a oferecer a educação integral.
Segundo o ministro, a meta de ensino integral do Plano Nacional de Educação (PNE), de 25% dos alunos estarem no ensino integral, é factível de ser alcançada com a continuidade dos esforços.
"Sabemos o quanto a educação em tempo integral é importante para a melhoria da qualidade. Também sabemos que países desenvolvidos trabalham com esse tipo de educação. Temos um sistema de educação em tempo parcial e estamos fazendo um esforço para ampliar a rede, contratar mais professores e ampliar a jornada", disse Paim.
Aumento de matrículas em creches
O Censo destaca ainda a evolução de matrículas em creche, que teve crescimento de 72,8%, passando de 1.579.581 para 2.730.119 no período entre 2007 e 2013. Entre 2012 e 2013, o aumento das matrículas em creche foi de 7,5%.
A pré-escola apresentou evolução de 2,2% na quantidade de matrículas entre as duas últimas edições do censo, chegando a 4.860.481 crianças matriculadas. "Temos uma contribuição muito importante também dos municípios no aumento das matrículas do ensino infantil", destacou Paim.
Sobre o Censo
O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep. É realizado com a colaboração das secretarias estaduais e municipais de Educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do País.
As informações são utilizadas para traçar um panorama nacional da educação básica e servem de referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação, incluindo os de transferência de recursos públicos como merenda e transporte escolar, distribuição de livros e uniformes, implantação de bibliotecas, instalação de energia elétrica, entre outros.
por Portal Brasil
[Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Educação e Inep - 25/02/2014]
Censo escolar revela forte crescimento do número de matrículas em tempo integral
Para o ministro da Educação, Henrique Paim, a expansão do ensino integral é um dos grandes destaques do Censo Escolar da Educação Básica de 2013, divulgado nesta terça-feira, 25. O Censo revela que, desde 2010, o número de matrículas em educação integral no ensino fundamental cresceu 139%, chegando a 3,1 milhões de estudantes. Só no último ano, o crescimento foi 45,2%.
O evento de divulgação contou ainda com a presença do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, e da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Yvelise Arcoverde.
O aumento de alunos no ensino integral é atribuído à ampliação do Programa Mais Educação, criado pelo Ministério da Educação para incentivar as secretarias estaduais e municipais de educação, com a transferência de recursos federais, a oferecer a educação integral.
"Estes números demonstram o esforço que está sendo feito e que já temos resultados", disse o ministro. "A meta de ensino integral do Plano Nacional de Educação (PNE), de 25% dos alunos estarem no ensino integral, é factível de ser alcançada se continuarmos com este esforço", complementou.
A meta do Mais Educação para 2013, de 45 mil unidades educacionais, foi superada e o total alcançado foi de 49 mil escolas. Para 2014, está previsto o atendimento em 60 mil escolas. É considerada educação integral a jornada escolar com sete ou mais horas de duração diária.
O censo destaca ainda a evolução de matrículas em creche, que teve crescimento de 72,8%, passando de 1.579.581 para 2.730.119 no período entre 2007 e 2013. Entre 2012 e 2013, o aumento das matrículas em creche foi de 7,5%. A pré-escola apresentou evolução de 2,2% na quantidade de matrículas entre as duas últimas edições do censo, chegando a 4.860.481 crianças matriculadas. "Temos uma contribuição muito importante também dos municípios no aumento das matrículas do ensino infantil", destacou Paim.
Na educação profissional, o número de matrículas foi de 1,4 milhão, sendo 749.675 na rede pública. A rede federal puxou o crescimento de toda a rede pública, uma vez que o número de alunos nas instituições federais cresceu 8,4%, entre 2012 e 2013, chegando a 228.417 matrículas. Em relação a 2007, o crescimento da rede federal de ensino foi de 108%, por exemplo. Número superior aos 78,5% registrados na rede privada, que também apresenta expansão no ensino técnico e chegou a 691.376 matrículas, em 2013.
De acordo com o ministro Henrique Paim, os dados do censo revelam o resultado das políticas públicas e programas governamentais voltados à ampliação da oferta educacional. "A médio e longo prazo, as políticas públicas voltadas para o processo educacional começam a surtir efeito no censo", afirmou o ministro.
"Os dados sinalizam uma mudança de paradigma, com acesso mais cedo, por meio da expansão do ensino infantil, e maior permanência diária na escola, por meio do ensino integral", avaliou o presidente do Inep, Chico Soares.
Melhora
No total geral da educação básica, nas redes pública e privada, houve decréscimo de 1% nas matrículas, que caíram de 50,5 milhões em 2012 para 50,04 milhões em 2013. A redução maior, de 2,8%, ocorreu nos anos finais do ensino fundamental, nos quais havia 13,6 milhões de alunos no ano anterior e agora existem 13,3 milhões.
O presidente do Inep explicou que isso se deve a uma acomodação do sistema de ensino ao tamanho da população e à melhoria do fluxo escolar, com menores taxas de reprovação, por exemplo. "O fluxo escolar está melhorando e o sistema se aperfeiçoando, é uma queda boa", ressaltou Soares.
Confira a apresentação da coletiva
Assessoria de Comunicação Social do Inep
[Fonte: Portal MEC - 25/02/2014]
Rede estadual. Escolas do PR recebem alimentos da agricultura familiar
Alimentos de produtores rurais já compõem 50% da merenda escolar (Foto de Hedeson Alves)
Desde o início da semana, as escolas da rede estadual do Paraná estão recebendo alimentos da agricultura familiar. Este ano, o governo já adquiriu R$ 47 milhões de alimentos de produtores rurais, que já começaram as entregas nas escolas.
Atualmente, a agricultura familiar corresponde à metade dos produtos da merenda escolar no Paraná. 15 mil toneladas de alimentos, produzidos por agricultores que integram 136 cooperativas pelo Estado, serão distribuídos este ano, beneficiando 1,5 milhão de alunos.
As escolas recebem frutas, sucos, hortaliças, leite, panificados, produtos de origem animal e processados como mel, doces, geleias, arroz, feijão, canjica, fubá, macarrão e molho de tomate.
Desde 2011, os recursos para a compra de alimentos da agricultura familiar aumentaram progressivamente. O Paraná é o único Estado do país que cumpre a meta de comprar 30% da alimentação escolar da agricultura familiar.
Metro Curitiba
[Fonte: Metro Curitiba - 26/02/2014 - Edição nº 711, ano 3 - Pág. 6]
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Referências: (links externos)
» IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
» MEC - Ministério da Educação
» Metro Curitiba
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