Criança e Adolescente
18/05/2016
COMBATE À VIOLÊNCIA - Campanha Quebrando o Silêncio 2016
Combate à Violência:
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Quebrando o Silêncio é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica, promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002.
A razão da problemática sobre os constantes abusos que se apresentam dia a dia na sociedade é o silêncio das vítimas ante estes atos. Houve a necessidade de se fazer um plano que instruísse as pessoas a: desenvolver um sentido de respeito nos relacionamentos; e, ter a capacidade de enfrentar estas circunstâncias.
Por esta razão, para apoiar as pessoas de uma forma prática e efetiva, se lançou a campanha Quebrando o Silêncio, que é dirigida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e promove ações contra a violência doméstica.
A cada ano esta campanha tem uma ênfase diferente, mas o fundamento consiste em conscientizar as pessoas sobre o respeito às mulheres, às crianças e aos idosos. A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o "Dia de ênfase contra o abuso e a violência", quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul.
Veja aqui o material da Campanha 2016.
Justificativa
Muito se tem falado de violência doméstica ultimamente. O governo, ONGs, instituições religiosas e empresas privadas estão se unindo para pôr fim a esse mal que assola a sociedade em todos os níveis. Notícias aterradoras têm deixado o mundo em comoção. Dentro e fora do Brasil, imagens da mídia chocam a população.
O abuso infantil, a violência contra a mulher e o abuso ao idoso abrangem grande parte da violência familiar e ocorrem justamente no lugar em que as pessoas deveriam se sentir mais seguras - seu próprio lar.
Quebre o silêncio!
É tempo de unir forças contra a violência! Infelizmente, a cada dia somos bombardeados por notícias aterradoras: pais que agridem bebês até a morte e mães que tiram a vida de recém-nascidos. Diante de tanta barbárie, nos indignamos e não conseguimos entender como um pai ou uma mãe é capaz de cometer atos tão cruéis. Toda e qualquer forma de violência deve ser coibida pelo Estado, repelida pela sociedade e combatida pela família, principalmente se o agredido for um menor, incapaz de se defender.
Divulgue as 4 formas de quebrar o silêncio
1. Conte para um adulto
Todos os dias, crianças e adolescentes são vítimas de abuso, exploração, agressão física, bullying… diversos tipos de violência que deixam marcas visíveis e invisíveis. Eles precisam ser encorajados a contar para um adulto o que está acontecendo, a buscar ajuda de alguém que possa defende-los. Para isso, eles precisam conhecer adultos em quem confiem. Pais, professores, parentes… todos nós precisamos ser alvo de confiança daqueles que estão sofrendo em silêncio. Precisamos ensinar às crianças e aos adolescentes que conversar com um adulto de confiança é uma forma de solucionar seu problema, é uma forma de quebrar o Silêncio.
2. Denuncie
Existem leis que foram criadas para garantir nossos direitos e nos proteger de diferentes tipos de violência. Existem, também, órgãos públicos responsáveis por fazer com que essas leis sejam cumpridas, e acolher as vítimas do descumprimento da lei. Uma das formas pelas quais quebramos o silêncio é através da denúncia. Quando denunciamos alguém, estamos invocando o cumprimento da lei, estamos protegendo a vítima que já teve seus direitos violados, e estamos agindo para que outras pessoas não se tornem vítimas também. Se você tem sido vítima de violência, ou conhece alguém que esteja passando por isso, denuncie.
3. Procure ajuda profissional
Tanto a vítima como o agressor precisam aprender a falar acerca de suas dores e conflitos. Tanto a vítima como o agressor necessitam de ajuda profissional. Às vezes, temos a impressão de que quebrar o silêncio se resume em fazer denúncias. Mas procurar ajudar de um profissional habilitado a nos ajudar a solucionar aquilo que nos perturba também é uma forma de quebrar o silêncio. Muitos entram em depressão, optam pelo suicídio, tornam-se usuários de drogas e até mesmo tornam-se agressores, porque não tiveram ajuda profissional para os auxiliar a superar o sofrimento que possuem. Se você tem sido vítima de violência, busque ajuda profissional. Se você tem promovido a violência, ou desenvolvido hábitos que favorecem a reprodução de atitudes violentas, procure este tipo de ajuda também. Quando buscamos ajuda no lugar certo, a superação ocorre mais rápido.
4. Converse sobre o que incomoda você.
Nem todos sofrerão violência sexual, agressões físicas, bullying ou assédio moral ao longo da vida. Mas mesmo quem nunca viveu isso (e não viverá) pode ser vítima de pequenas formas de violência. Quando somos tratados de forma grosseira, desrespeitados em nossos pequenos direitos do dia a dia, também estamos sofrendo um tipo de violência. Muitas pessoas sofrem caladas quando amigos fazem brincadeiras que os ofendem, quando o cônjuge ignora sua opinião acerca de algo em que esta opinião deve ser considerada, quando alguém desconta nelas a chateação que teve com outras pessoas, etc. Todos temos o direito de sermos tratados com respeito, em todas as nossas relações. Quebrar o silêncio é, também, conversar com quem nos machuca através de pequenos atos, acerca daquilo que está nos incomodando.
[Fonte: Campanha Quebrando o Silêncio]
Revista Quebrando o Silêncio 2015 |
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Referências: (links externos)
» Campanha Defenda-se (Rede Marista de Solidariedade)
» Cirandas (Um projeto do FBES, Fórum Brasileiro de Economia Solidária)
» Faça Bonito
» Faça Bonito: Peças da Campanha
» FBES - Fórum Brasileiro de Economia Solidária
» Igreja Adventista do Sétimo Dia
» IMAS - Instituto Marista de Assistência Social
» Quebrando o Silêncio
» UMBRASIL - União Marista do Brasil
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